domingo, 10 de junho de 2012

Pelerine à Jato

 Acabei de fazer. Segui o pap daqui, Aprendendo Tricot.

Fiz com uma lã que não sei o nome porque comprei em saldão e não tinha etiqueta. Utilizei agulha 7 para o ponto sanfona e depois agulha 14 para o ponto vazado.
Foi rápido e divertido. Bom para o clima da Bahia.

domingo, 27 de maio de 2012

Encomenda

Recebi a encomenda de um cachecol e uma boina. A cliente deixou que eu escolhesse lã, modelo mas ficou firme na cor: preta!

Procurei modelos que  mostrassem o trabalho mas a cor preta é ingrata . Fiz o melhor e a inspiração veio daqui para o cachecol. vi esta peça linda de Eliana, do Louca por linhas. A cor clara mostra os leques  muito melhor.

A boina retirei das aulas de Rose Campanari Murari. Excelente passo a passo para confecção. Vale a pena!

Graças a Eliane e Rose e a Deus consegui terminar. Espero que a cliente goste.

 

segunda-feira, 16 de abril de 2012

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Echarpe para inverno. Feita com fio de lã . Aqui no Brasil, especialmente na Bahia, onde moro, faz muito calor. Então,, meu projeto é conseguir um belo efeito deste modelo em fio de algodão.

Aqui a peça em fio de lã.

Aqui a tentativa em fio Anne, agulha 3 mm


quinta-feira, 29 de março de 2012


Querida Lucia Duarte, Lulu.
Sem palavras diante de seu falecimento. diante da morte, lembro de um poema de Carlos Drummond de andrade de quem você tanto gosta.
Como encarar a morte?

De longe
Quatro bem-te-vis levam nos bicos
o batel de ouro e lápis-lazúli,
e pousando-o sobre uma acácia
cantam o canto costumeiro.
O barco lá fica banhado
de brisa aveludada, açúcar,
e os bem-te-vis, já esquecidos
de perpassar, dormem no espaço.
À meia distância
Claridade infusa na sombra,
treva implícita na claridade?
Quem ousa dizer o que viu,
se não viu a não ser em sonho?
Mas insones tornamos a vê-lo
e um vago arrepio vara
a mais íntima pele do homem.
A superfície jaz tranquila.
De lado
Sente-se já, não a figura,
passos na areia, pés incertos,
avançando e deixando ver
um certo cógifo de sandálias.
Salvo o rosto ou contorno explícito,
como saber que nos procura
o viajante sem identidade?
Algum ponto em nós se recusa.
De dentro
Agora não se esconde mais.
Apresenta-se, corpo inteiro,
se merece nome de corpo
o gás de um estado indefinível.
Seu interior mostra-se aberto.
Promete riquezas, prêmios,
mas eis que falta curiosidade,
e todo ferrão de desejo.
Sem vista
Singular, sentir não sentindo
ou sentimento inexpresso
de si mesmo, em vaso coberto
de resina e lótus e sons.
Nem viajar nem estar quedo
em lugar algum do mundo, só
o não saber que afinal se sabe
e, mais sabido, mais se ignora.